* Máfia cobiçava verbas de seis obras do PAC
Conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal na Operação Navalha mostram que a máfia das obras públicas se movimentava para incluir empreendimentos não planejados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ou alterar locais de obras previstas.
Segundo a PF, houve negociações em torno de pelo menos seis obras, nos municípios de São João de Meriti (RJ), Maceió (AL) e Camaçari (BA) e nos Estados do Amapá e Piauí.
Carro-chefe do segundo governo Lula, o PAC prevê investimentos de R$ 503,9 bilhões até 2010.
A ordem na administração federal é que o PAC não tenha recursos retidos - privilégio que nenhum ministério, isoladamente, tem.
Em Camaçari, a construtora Gautama já negociava pagamento de propinas para vencer a licitação de obras no valor de R$ 11,5 milhões.
A Controladoria-Geral da União estuda uma saída jurídica para declarar a empreiteira inidônea, o que a impediria de participar de disputas que envolvam recursos federais.
A Gautama concorre na licitação da transposição do Rio São Francisco e poderia ser excluída do processo.
(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)
terça-feira, 29 de maio de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário