quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Dilma diz que recursos PAC não serão atingidos por cortes
 
A presidente Dilma Rousseff assegurou nesta quinta-feira que os recursos destinados ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) serão poupados de eventuais contingenciamentos orçamentários a serem feitos pelo governo federal. 


"Nós não vamos, nós não vamos --vou repetir três vezes-- nós não vamos contingenciar o PAC", disse Dilma.

Ela também afirmou que seu governo está preocupado em manter a economia crescendo com a inflação controlada.

"A economia vai crescer. Nós vamos manter o controle da inflação. Nós não negociamos com a inflação."

Ela voltou a dizer que governo quer reduzir as desigualdades do país.

Antes de responder sobre a questão econômica, ela ironizou a pergunta de um jornalista na coletiva. "Sinteticamente você quer que eu faça uma análise da economia? Legal", disse.

Dilma viajou ao Rio para uma reunião com o governador Sérgio Cabral (PMDB) sobre a tragédia na região serrana. Ele anunciou a doação de cerca de 2.000 casas da iniciativa privada para a região. A presidente disse que, ao todo, serão
6.000 moradias.

DA REUTERS
DE SÃO PAULO

domingo, 9 de janeiro de 2011

Dilma tem 60 obras do PAC para inaugurar neste ano

Em média, presidente poderá inaugurar cinco obras por mês.
A maioria deveria ter sido concluída até dezembro de 2010.

Agencia Estado
Plataforma de Mexilhão, Bacia de Santos (SP)Plataforma de Mexilhão, Bacia de Santos (SP),
em 2005 (Foto: Divulgação)

A presidente Dilma Rousseff inicia o seu governo com boas oportunidades para reforçar o título de mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Só em 2011, cerca de 60 obras do programa serão inauguradas em setores como transportes, saneamento, energia elétrica e óleo e gás. Em média, Dilma poderá inaugurar cinco obras por mês, ou mais de uma por semana.
A maioria deveria ter sido concluída até dezembro de 2010, mas o cronograma não foi cumprido por uma série de fatores, como demora na concessão de licenças ambientais, falta de projetos básicos de qualidade, interferência do Tribunal de Contas da União (TCU) e problemas de gestão. Se não houver mais nenhum entrave, pelo menos, um terço dos projetos estará concluído até o fim do primeiro semestre, conforme levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, com base no último balanço do PAC nacional.
Uma das obras de maior peso é o Campo de Mexilhão, cujo início de operação já foi remarcado três vezes. De acordo com o relatório do PAC, o início da exploração da plataforma, que terá capacidade para produção diária de 15 milhões de metros cúbicos de gás, está marcado para 16 de março, junto com o gasoduto Caraguatatuba-Taubaté.
No setor portuário, as principais inaugurações devem ficar para o segundo semestre. Entre os projetos mais importantes estão as obras no Porto de Itaqui, que hoje não consegue atender à demanda crescente de grãos de novas fronteiras agrícolas como Tocantins, Piauí e oeste da Bahia. A dragagem dos berços 100 a 103 e a construção dos berços 100 a 101 (iniciada em 2006) estão dois anos atrasados. Seriam concluídos em março de 2008, mas as obras só devem terminar em julho de 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.